quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Retornando a Paris

                                                               

                                                            PARIS


   No dia 6 de abril de 2010 chegamos em Paris ,vindo de Amsterdam para  passarmos  6 dias. Saímos de Amsterdam às 10 horas e 20 minutos de TGV e depois de  3 horas e 18 minutos chegamos na Gare Nord em Paris. No ano passado estivemos em Paris  e ficamos hospedados próximo à Torre Eiffel. Este ano  ficaremos  na Place D'Italie. Fomos para o hotel de metro. Depois de tudo organizado , saímos para almoçar e ficamos passeando pela redondeza .  Antes de irmos para o hotel fizemos um lanche e resolvemos que iriamos dormir cedo.

                                                      PLACE  D'ITALIE
                                                     


        Segue algumas dicas   desta cidade encantadora:
       Os parisienses chamam a sua capital de "cidade  das cem vilas", porque cada bairro tem sua própria personalidade, e sua cota de história e mistério.
       Na Paris do século XIX houve um grande desenvolvimento urbano. Entre 1850 e   1870, a cidade dobrou de tamanho, e  70% do velho centro foi  demolido, para ser em seguida  reconstruído sob a supervisão do  barão Haussmann. Não saia de Paris sem  conhecer o mágico bairro de Montmartre . Pare um pouco para ver as magnificas vistas de  Paris do alto do monte, a agitada praça dos artistas e os tentadores restaurantes. Com certeza você gastará   uma boa parte do dia  neste local.
          Vale a pena comprar o passe  para museus, de 2, 4 ou 6 dias, que permite entrar neles sem enfrentar filas. Ao comprar o passe, peça o livreto que lista os museus participantes. Você pode comprar o passe pela internet no site WWW.parismuseumpass.fr, antes de sair de casa. A maioria dos museus é gratuito para  menores de 18 anos, alguns dão descontos para quem tem entre 18 e 25 anos, e a maioria fecha às segundas ou terças.
       Paris é maravilhosa em qualquer época do ano, mas a primavera e o outono são ótimos  para andar. O mês de agosto é o principal período de férias dos franceses. Embora  possa ser muito quente em agosto, é uma das melhores épocas para os visitantes. Lembre-se de usar sapatos confortáveis para andar, e um chapéu de verão. Carregue sempre uma garrafa de água.
          Agora, um pouco de história desta cidade:
          Vestígios arqueológicos sugerem que os membros de uma tribo celta, os parisii, foram os primeiros a se instalar na Île de la Cité, no meio do rio Sena, no século III a.C. A Île de la Cité era um assentamento seguro, com o Sena servindo de fosso natural, mas nenhuma defesa seria suficiente para proteger os celtas  da invasão romana de 52 a.C. Havia uma relativa paz entre os romanos e os celtas, e a cidade, rebatizada como Lutécia ( que significa  "nascida das águas "), prosperou. Os parisii eram construtores de barcos e hábeis marinheiros, inspirando os administradores romanos a escolher o navio como o seu símbolo. O lema latino de Paris era: Fluctuat Net Mergitur, ou seja, "Flutua e não afunda "
O emblema e o lema ainda são usados hoje. Na época romana, a ilha era dividida por um eixo norte sul: o leste era residencial e o centro da vida espiritual, e o oeste era administrativo. Hoje existe a mesma divisão, ma a Catedral medieval de Notre Dame substituiu o templo romano a Júpiter. No século XIX, muitas igrejas e o labirinto de casas medievais foram demolidas, nascendo as ruas retas de Haussmann. O Memorial de la Déportation ( Monumento aos Deportados) modernizou a ilha, e você poderá ver aqui cerca de 2 mil anos de história.
            Este memorial subterrâneo é dedicado às 200 mil pessoas deportadas da França pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial, que mais tarde morreram em campos de concentração. Ha um corredor forrado por 200 mil contas de vidro, uma para cada pessoa. O túmulo de mármore preto em primeiro plano é de deportado anônimo, e simboliza todos eles. De ambos os lados do memorial  há câmaras de concreto que recriam as celas dos campos de concentração. Uma Chama Eterna fica sempre ardendo. A inscrição  diz: "Perdoe - mas não esqueça "
             Vamos agora para o nosso tour:
         No dia seguinte , tomamos o nosso café no próprio hotel e 10 horas já estávamos  prontos  para a batalha.Pegamos o metro e fomos para a Torre Eiffel. A fila  estava   um pouco grande . Com um pouco de conversa não sentimos o tempo passar. Subimos , tiramos lindas fotos e admiramos  a "Cidade Luz"do alto.
                                     RETRATO TIRADO DO ALTO DA TORRE EIFFEL



                                            VISTA DA CIDADE DO ALTO


          Um pouco de  história da Torre Eiffel:
          O tradicional símbolo de Paris ( A Torre Eiffel ), fica em meio a espaços abertos, parques e jardins. Esta área foi usada para as Exposições Universais, realizadas a cada 11 anos entre 1855 e 1937. A última delas teve como pano de fundo as pesadas nuvens da Segunda Guerra Mundial. Na época, dois pavilhões imensos e ameaçadores, o da Rússia e o da Alemanha, erguiam-se nos Jardins du Trocadéro, de cada lado dos  atuais fortes. Estas deslumbrantes exposições universais eram organizadas para mostrar ao mundo que a França era pelo menos uma nação politicamente estável e com forte industrialização. Prova disso eram as magnificas mostras de arte, indústria  e engenharia. E o que poderia ser mais adequado para atestar a força industrial da França do que a torre mais alta do mundo ? Em 1889 foi  inaugurada a Torre Eiffel, que se ergue a 304m de altura. Esta incrível realização atraiu 32 milhões de pessoas, e paris teve que modernizar sua infra estrutura para poder lidar com o fluxo de visitantes.Surgiram novas ruas, o metrô, pontes, ferrovias, hotéis, restaurantes e até cabarés. A cidade ainda tem vestígios dessas exposições universais na forma de edifícios, esculturas e monumentos, mas nenhum deles é mais espetacular do que a  Torre Eifffel.
                                     
                                         FILA PARA O PASSEIO NO RIO SENA


         Aproveitamos que já estávamos pertinho, fomos fazer o passeio de barco pelo rio Sena. Quando saímos do barco fizemos um bom lanche próximo à Torre.  Fomos andando até a Avenida Champs Elysées onde chegando no Arco do Triunfo encontramos uma homenagem  que estava sendo prestada ao soldado desconhecido.
                                                          CHAMPS ÉLYSÉES
                                                   

         Napoleão quis criar um grande teatro ao ar livre, onde pudesse fazer exibições para celebrar suas vitórias militares. A avenida dos Champs Élysées deveria ser o palco e o Arco do Triunfo, o pano de fundo. O único trajeto de Napoleão pelo Arco do Triunfo e descendo  Champs Élysées foi feito a pé, quando seu caixão foi levado até  Les Invalides.
        Como estava um pouco frio tomamos um ótimo chocolate admirando o movimento desta avenida tão famosa.
        Pegamos o  metrô e retornamos para as proximidades do nosso  hotel  onde jantamos e fomos dormir bem exaustos e felizes.
        No dia seguinte  às 9 horas já tínhamos tomado café  estravamos prontos para irmos à Catedral de Notre Dame. Uma placa de metal sobre uma pedra da calçada em frente à Catedral assinala o Marco Zero de Paris. Ela acabou virando uma "Pedra dos Desejos ", mas é o ponto a partir do qual as distâncias até outras cidade são medidas. A primeira pedra da Catedral foi colocada em 1163 e demorou  quase 60 anos na sua obra.

                                                            NOTRE DAME



                                                           NOTRE DAME

          Quando saímos de Notre Dame pegamos o metro e fomos para o bairro boêmio de Montmartre.Pegamos o funiculaire e subimos as escadarias do Sacré Coeur, onde admiramos a vista , as apresentações nas escadarias e visitamos a basílica. Esta basilica foi  construida juntando contribuições, depois que a França foi derrotada pela Prússia em 1870. Ela foi projetada pelo arquiteto Paul Abadie,  inspirada na basílica românica de St. Front, de Perigueux, e feita de pedra muito branca,autolimpante com a chuva.É dedicada a todos os santos da França, retratados num imenso mosaico no interior. Duas estátuas dos santos protetores da França montam guarda a cavalo no exterior: São Luís, segurando a Coroa de Espinhos, e Santa Joana d'Arc. O campanário tem o maior sino da França, grande o suficiente para abrigar 36 pessoas em pé embaixo dele. Na construção, ficou na colina vizinha, sustentado por grossos pilares. Bombas americanas quase destruíram a igreja ao final da  Segunda Guerra Mundial.
        Saíndo da basílica fomos direto para a place du Tertre, famosa por seus artistas e restaurantes. "Tertre"significa "pico", e esta área no alto da colina, já foi a praça principal da vila. Ela ferve e atividade, com centenas de  artistas de rua oferecendo seus quadros. A palavra bistrô, fi cunhada aqui. Após as Guerras Napoleônicas, soldados russos, vinham aqui e pediam comida gritando  "bistrot", ou seja "depressa"em russo.
         O Moinho é um dos símbolos de Montmartre. A colina de Montmartre já foi coroada de moinhos que produziam farinha para fazer  para fazer pão.
         Almoçamos ( ou jantamos ,pelo horário )  em Montmartre e voltamos para as escadarias da basílica onde ficamos vendo algumas apresentações e artístas de rua. Alí eles tocam, dançam, vendem cds e alegram o ambiente.
          Admiramos do alto a cidade  iluminada e voltamos para o hotel de metrô.
                                                   
                                                     MOULIN  ROUGE


                                                     BASILICA DE  SACRÉ  COEUR


                                                     PRAÇA DOS ARTÍSTAS



         No dia seguinte , logo apos o café da manha já estavamos prontos para passarmos o dia visitando o Louvre. Não tínhamos comprado o ingresso pela internet , mas a fila estava razoável .
         O Louvre já foi o palácio dos reis da França, e vários governates constríram diferentes alas ao longo do tempo.
         Antes de entrarmos no museu  tiramos alguns retratos do lado de fora e principalmente na pirâmide de vidro invertida e na pedra vertical um, famosa como local de descanso do Santo Graal no romance de Dan Brown, O código  Da Vinci.  Se não quiser visitar o musu, mas apenas ver a pirâmide de vidro por dentro, passe pela ssegurança e siga em frente. Você pode tomar um café sob a pirâmide. A vista é linda  de dentro, quando você olha através da pirâmide para a elaborada arquitetura do Louvre. Segundo Dan Brown, ela é formada por 666 painéis de vidro ( número que símboliza o demônio ).
        Entramos no museu e passamos quaase o dia inteiro  admirando as suas obras. Estávamos curiosos em ver de perto a Monalisa. Todos os as outras  obras de arte você passa juntinho, mas a Monalisa você fica um pouco distante pois a proteção ao redor dela é muito grande.
        Quando saímos do museu fomos almoçar ( ou jantar ) e continuamos andando pelos jardins  e ruas próximas.  Voltamos para o hotel de metrô.Ja tínhamos combinado com um amigo nosso que nasceu em Itaparica ( Bahia - Brasil ) e que casou com uma francesa muito simpática que nos encontrariamos no shopping perto do hotel onde bateríamos um bom papo.

                                                    PIRÂMIDE  DO LOUVRE


                                                                   LOUVRE



                                                   JARDIM DO LOUVRE


                                                    ARC  DU CARROUSEL


       Acordamos e fomos tomar café. Mais ou menos às 0 horas estávamos no local combinado do nosso encontro. Foi muito bom para todos nós . Ficamos todos muito felizes. Depois de um bom papo, resolvemos voltar a Montmartre pois ele ainda não conhecia. Pegamos o metrô e quando lá chegamos estava lotado de gente. Ele  e a esposa foram até a Praça dos  Artistas e nos fícamoss  nas escadarias da basílica assistindo as apresentações. Descemos as escadarias pela frente da basílica e  fomos tomar o nosso metrô para  a Place d'Italie. Almoçamos  e voltamos para o shopping onde fizemos algumas compras. Os nossos amigos também voltaram para a casa de uma irmã dela uma vez que eles moram um pouco distante de Paris. Fomos para o hotel pois amanhã será nosso último dia desse nosso tour em Paris.
                                        ESCADARIA DA BASÍLICA DE SACRÉ COEUR


         Acordamos cedo, tomamos nosso café bem reforçado no nosso hotel . Pegamos o metrô na Place d'Italie e fomos   conhecer a Ópera de Paris.
         Segue um pouco de história:
         Amplos bulevares, feitos para carruagens, abrigam agora grandes hotéis, salões de chá, lojas de departamentos e a incrível Ópera de Paris. Este bairro resume a majestosa nova Paris de Napoleão III e do barão Haussmann, construída em 1852 e 1871. Neste período  grande parte do centro antigo foi demolido e as sinuosas ruas  antigas foram substituídas por avenidas e bulevares, construídos para aliviar o trânsito e permitir ao exército controlar melhor os revolucionários. Uma nova safra de ricos industriais se instalou nesta área. Uma revolução arquitetônica, especialmente na construção de painéis de vidro, permitiu erguer edifícios maiores, e esta era foi o auge das grandes lojas de departamentos,teatros, casas de ópera e estação ferroviárias. a magnifica  Opéra Palais Garnier, foi construída a pedido de Napoleão III, e a avenue de L'Opéra foi aberta para que ele pudesse chegar lá mais facilmente e em grande estilo, embora ela só tenha sido inaugurada depois  que ele foi  mandado para o exílio. Apesar de ainda manter a realeza, este bairro histórico não ficou parado no tempo; as lojas vendem a última moda, os cafés servem culinária atual e o Opéra Palais Garnier encena produções modernas.
         A Ópera é um dos edifícios mais extravagantes de Paris. Projetado  por Charles Garnier para o Imperador Napoleão III em meados do século XIX, ele domina este bairro. As obras do edifício foram dificultadas pela descoberta de água no subsolo.  Durante um ano foi feito um bombeamento 24 horas por dia, mas não adiantou,por isso a Ópera fica sobre um tanque artificial de água projetado por Garnier para impedir que a água se infiltrasse nos  alicerces. Isto deu origem à famosa história do fantasma  desfigurado que assombra a Ópera.
      Depois de explorarmos um pouco esta preciosidade fomos conhecer e   chegamos a fazer  algumas compras na duas mais famosas lojas de departamentos de Paris: as Galleries Lafayette  e a Printemps.
      Continuando nossas andanças passamos pela  avenida Ópera, Rue de Rivoli, Place Vendôme, Place de La Concorde ,  a estatua de Joana d'Arc, Jardin des Tuileries e por fim chegamos na Champs Elysées, onde fomos até o Arco do Triunfo.
      Aproveitamos para  fazer um bom lanche  nesta linda avenida e  voltamos para o nosso hotel bem cansados ,pois andamos o dia inteiro. Temos a certeza que este dia contribuiu para conhecermos mais um pouco da história desta cidade encantadora. Amanhã  estaremos indo para Lyon e  levando a saudade e a vontade de voltar no próximo ano para conhecer mais um pouquinho  desta cidade.
      Segue mais um pouco da história  dos locais que hoje conhecemos.
       A estátua  dourada de Joana d'Arc a cavalo, foi criada pelo escultor Frémiet ( 1824- 1910 ). Santa Joana foi ferida aqui em 1426, tentando tomar Paris dos ingleses durante a Guerra dos Cem Anos.
      O Jardin des Tuileries foi projetado em 1664 por Le Nôtre, jardineiro de Luís XIV. Composto por gramados muito bem aparados, canteiros de flores e uma espetacular estatuária, ele se estende desde o Louvre até a Place de la Concorde, e é um bom local para descanso, relativamente afastado das ruas de trânsito congestionado. Dizem que o jardim  é assombrado à noite pelo espectro ensanguentado de uma das vítimas de Catarina de Médicis ( os Médicis já moraram no Palais de Tuileries.

                                                   ARCO DO TRIUNFO  
                                                       


                                                   CHAMPS ÉLYSÉES


                                                          ÓPERA DE PARIS


                                                    GALLERIES LAFAYETTE



                                                           CONCORDE


              

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