segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Conhecendo Joenville- ( Santa Catarina- Brasil )

            Cercada de um lado pelas montanhas da serra do Mar e do outro por uma baía pontilhada de ilhas e praias douradas, a " alemã " Joinville  nasceu francesa.

          Joinville é fruto de uma união real e faz parte do " Caminho dos Príncipes ". Suas terras foram concedidas como dote ao príncipe François  Ferdinand Phiillipe, filho de Louis Phillipe,rei da França, que se casou em 1843 com a princesa Francisca Carolina, filha de D. Pedro I.O casal pensou em orar aqui, mas acabou partindo para Paris. Porém veio a revolução de 1848 e a monarquia, temendo a guilhotina, exilou-se na Inglaterra.


           Para manter o nível de vida, desfez-se das riquezas distantes, entre elas a gleba da região de Joenville, vendida à sociedade colonizadora de Hamburgo. Foi então que a cidade começou a ganhar pinheiros, casinhas com flores na janela e restaurantes com moças e rapazes vestidos à Baviera. Além dos colonizadores alemães, houve noruegueses
, franceses, suecos e austríacos.


                    Sua temperatura média é de 20 graus e fica distante 180km de Florianópolis.
                     Saímos de Curitiba, eu , meu marido, meu filho e minha nora e fomos com destino a esta cidade. Pegamos um bom nevoeiro. Tinha locais na estrada que não percebíamos   a placa do carro que  estava  à nossa frente. Ainda bem que  foi somente alguns trechos. A atenção tem que ser redobrada.


         Logo que chegamos  fomos recebidos na entrada da cidade por este grupo de moradores vestidos com  roupas alemães.  Eles tocavam, cantavam e estavam sempre dispostas a tirar uma foto com os visitantes. Depois de permanecermos por um bom tempo, pegamos o carro e fomos dar um giro pela cidade.



              Estacionamos o carro e fomos andando para o Museu Nacional de Imigração e Colonização



         
            Este palácio, construído em 1870 para hospedar a princesa Francisca Carolina e o príncipe François Ferdinard Phillipe, acabou sendo ocupado apenas pelo administrador. Os móveis expostos são da época, feitos de carvalho europeu. da época da colônia um harmônio de 1864, doado pelo príncipe de Joinville para a catedral, e uma " bigodeira ", xícara com aparador de bigodes.



         Esta casinha é uma graça . Ela é toda decorada como se uma família  alemã estivesse morando.

         Neste prédio acima estão expostos várias peças  que contam a história da colonização e da imigração. Tem uma moça que fica   fornecendo orientação sobre as peças, quanto à  sua origem e utilização.
        Quando saímos do Museu fomos  andando para um restaurante que nos foi orientado. lá conversamos muito  com o dono e ele nos orientou a irmos visitar o Mirante ,pois teríamos uma boa vista da cidade.

     
        Estas duas são vistas da cidade do alto do Mirante. Pena que o dia estivesse bem nublado.
        O Mirante é uma escada em forma de caracol, a 13 metros de altura sobre o morro Boa Vista.Daqui vê-se a baía de Babitonga, que significa morcego na língua dos índios carijós. Como estava com muita neblina , resolvemos voltar para Curitiba um pouco mais cedo , para ainda chegarmos com o dia claro. A viagem de volta foi ótima e passamos por uma experiência nova- andar de carro na neblina. quando chegamos fomos para o hotel e depois saímos para jantar.


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