quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Paris 2011- Quinto dia


                        Esta é a terceira vez  que estamos em Paris. Desta vez  viemos com o firme  proposito de conhecer um pouco mais de determinados locais.  Dentre eles estão: St. Germain des  Prés  e Quaartier Latin.

       Pegamos o metro,mais ou menos às 10 horas na Place de la Bastille.  Saltamos quase na frente da Igreja St. Germain des Prés.  


 Esta  é uma das igrejas mais antigas de Paris, raro exemplo de arquitetura normanda. Os reis merovíngios foram enterrados aqui, e são chamados no livro de Dan Brown, O código Da Vinci, de descendentes de Cristo.


                              O bairro de St. Germain des Prés  é uma das muitas "vilas" que compõem o famoso Quartier Latin. Os bairros de Paris são chamados de Quartiers ou " quartos" desde a época dos romanos, pois estes dividiam suas cidades em quatro partes.



      Andando mais um pouco chegamos na Place  de St. Sulpice. Aproveitamos para descansar um pouco e tomar uma coca cola , sentados nos bancos que ficam na frente da sua fonte luminosa.




       A igreja de St. Suplice está construída numa escala comparável à da Notre Dame, e reflete o fato desta área ter se tornado um bairro aristocrático no século XVII.


         Durante a revolução o edifício se tornou um templo pagão, dedicado ao " Supremo Ser e à Imortalidade da Alma".





                 O gnômon no cruzamento do transepto é um imenso relógio de sol. Consiste em um obelisco de mármore branco no transepto norte, com uma linha de metal incrustada que atravessa o piso ao longo do meridiano original norte/sul de Paris. Daqui, o obelisco se liga a uma placa. Um dispositivo ótico  na janela do transepto sul originalmente  focalizava os raios do sol no gnômon.

  
     Procurando algumas informações, chegamos no Jardin de Luxembourg.O sol estava brilhando e  a temperatura agradável.


     Mesmo  já sendo quase o inicio  do outono, as flores estavam lindas. Vários bancos estavam ocupados por pessoas aproveitando o sol.

             Ficamos também um bom tempo sentados nos bancos, aproveitando para descansar mais um pouco.




                            Fomos conhecer a área do Palácio . O Palácio de Luxembourg foi construído para a mãe de Luis XIII, Maria de Médicis, em 1615, mas ela não ficou aqui muito tempo. Em 1630, foi banida da França pelo filho. 



A entrada do palácio é um raro exemplo de arquitetura em estilo italiano em Paris.As impressionantes colunas acaneladas foram copiadas do palácio Pitti de Florença e construídas para a rainha, para lembrá-la do lar da sua infância.



                         O antigo Quartier Latin é  um labirinto de ruas que cresceram em torno da medieval Universidade da Sorbonne. Ainda é o reduto de estudantes. Você andará pelas  mesmas ruas por onde passaram filósofos, poetas, teólogos e artistas.Esta parte antiga da capital era o centro da Paris Romana. A capital romana, com uma população de cerca de 20 mil pessoas, era chamada  de Lutetia ( " nascida das águas " ), nome adequado para uma cidade que começou em uma ilha.Os romanos não construíram nada  na margem Direita porque ficava sob a planície inundada do Sena.
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                              A  Universidade de Sorbonne foi fundada no século 13 por um monge chamado Robert de Sorbon. O edifício que vemos hoje data da era napoleônica e foi construído para oferecer ensino até 5 mil estudantes. Por volta da década de 1960, cerca de 20 mil estudantes ficavam espremidos aqui, o que foi um dos fatores da revolta de maio de 1968. Atualmente, o campus da universidade compreende 18 edifícios dentro e em volta de Paris, e é frequentado por 250 mil estudantes.


                   Até a Revolução Francesa, que suspendeu as aulas na universidade, a língua de ensino era o latim, mas, quando napoleão reabriu a escola, decretou que as aulas fossem dadas em francês.


                             Paramos para almoçar nesta  ladeira que leva  ao Pantheón e a Universidade de Sorbonne.
O Panthéon era originalmente uma igreja, resultado de uma promessa de Luis XV de realojar o santuário de Ste. Genevieve se ele se curasse de uma doença. A igreja foi concluída quando a Revolução estava começando, em 1789, e a Assembléia Constituinte decidiu que deveria se tornar o Panthéon nacional,onde os grandes nomes seriam homenageados.


         Mirabeau, Voltaire, Rousseau e Marat foram enterrados  aqui, mas Mirabeau foi mais tarde "despantheonizado" por  ser considerado " insuficientemente revolucionário ".


 Após voltar a ser igreja, no reinado de Napoleão III, ela foi usada como sede da Comuna quando Napoleão III foi para o ex´lio, mas virou de novo um Panthéon quando Victor Hugo foi enterrado aqui, em 1885. O cientista  Foucault suspendeu um pêndulo de sua cúpula em 1851 para provar que a Terra gira.


                                        Esta é a igreja de St. Étienne du Mont. Admire a fachada antes de entrar na igreja. Acima da entrada, um entalhe semicircular mostra o apedrejamento de  santo Estevão, o padroeiro da igreja, que foi consagrada em 1629. Santo Estevão mais tarde virou padroeiro dos que sofrem de dores de cabeça e de enxaqueca.

           Duas grandes figuras preenchem os nichos; à esquerda fica santo Estevão, simbolizando o  martírio; e à direita santa Genoveva, representada como uma pastora. Ela defendeu Paris quando Átila e os hunos sitiaram a cidade, o que lhe valeu a condição de santa padroeira de Paris. O vitral acima do seu santuário mostra suas relíquias sendo exibidas em procissão para invocar a proteção da cidade.






                     A Rue de la Montagne Ste. Genevieve existe desde o século 12, e as casas antigas daqui são labirintos de corredores e pátios escuros.



      A  Rue de la Montaigne Ste. Genevieve existe desde o século XII, e as casas antigas daqui são labirintos de corredores e pátios escuros. A pequena praça era famosa  por suas escolas e cabarés  que sobreviveram até a Revolução. 

      A École Polytechnique, uma das " Grandes Écoles", abriu aqui em em 1805. Ela se baseava na idéia revolucionária de meritocracia. Depois de graduados os estudantes deviam trabalhar para o Estado por no mínimo sete anos.



            Foi muito interessante pois estávamos interessados na arquitetura das ruas e casas e cada vez mais íamos descendo as ladeiras. Em um determinado momento olhamos para uma grande igreja e ficamos imaginando  qual seria o seu nome. Para a nossa surpresa estávamos exatamente na  frente de Notre Dame. Começamos a ligar os pontos e percebemos que tudo era muito lógico uma vez que Paris tinha começado naquele local e nos estávamos na parte  antiga da cidade.

        Sentamos um pouco no jardim que fica na frente da igreja e ficamos observando uma noiva que estava tirando uns retratos. Para evitar o horário de grande movimento no metro, retornamos para a Bastille.

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