quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Paris 2011 - sexto dia


                           Quando saímos do nosso hotel em direção à Bastille onde tomaríamos o metro, nos deparamos  com uma enorme feira. Na França as feiras vendem de tudo: roupas, bolsas, sapatos, ,verduras , frutas, carnes etc..Aproveitamos para fazer algumas compras. 
Nosso primeiro destino seria visitar a Ponte Alexander III e os Invalides.


             A Ponte Alexander III, uma das primeiras estruturas pré fabricadas do mundo, é feita com seções de aço laminado e moldado, produzidas na famosa usina Creusot e trazida para Paris de barco. 


Foi um triunfo técnico, e seu vão único levou apenas 200 dias para ser montado.
A ponte foi construída para melhorar o acesso à margem Esquerda durante a Exposição Mundial de 1900. 


                          Alexandre III colocou a primeira pedra em 1896 como parte da aliança entre a França e a Rússia após a Guerra Franco Prussiana. 


          A exuberante decoração é alegórica, com barcos e ninfas do rio representando o rio Sena e o rio Nievá, na Rússia.


               Depois de tirarmos várias fotos na Ponte  paramos um pouco para descansarmos na praça onde ficam os dois palácios: O Petit Palais e o Grand Palais.Descansamos mais ou menos meia hora.



            Os dois palácios de exposições, com decoração Belle Époque, são o Petit Palais e o Grand Palais, construídos para a Exposição Mundial de 1900, assim como a sua ponte. O Petit Palais tem uma grande e variada coleção de arte, de vasos gregos e quadros impressionistas, e a visita é gratuita. O Grand Palais abriga exposições temporárias. tem uma magnifica cúpula de metal e vidro, que era uma maravilha da engenharia na época. É grande  o suficiente para abrigar a catedral de Notre Dame.


 Depois de cruzar a Ponte Alexander III você chega à estátua de Churchill.


                             Quando saímos , atravessamos a ponte  e fomos para Les Invalides.É um local que nos faz voltar no tempo  e lembrar o sofrimento de muitos seres humanos. Ficamos neste local por quase duas horas. Possui um jardim muito lindo e bem tratado.Olhando todas as portas dos quartos imaginamos ,as pessoas no seu sofrimento, sendo visitados por seus parentes ,também cheios de sofrimentos.


               Les  Invalides foi erguido como hospital militar para Luís XIV, e é onde está enterrado Napoleão. A esplanada oferece uma vista espetacular do Sena, da Ponte Alexander III e do Grand e Petit Palais.

 
 Após as muitas guerras do século XVII, soldados velhos, feridos ou aposentados acabavam mendigando ou perdidos pelo campo como vagabundos. Luís XIV teve um gesto único para este período  e construiu um hospital e um quartel para soldados aposentados. Ele escolheu esta área como local do seu monumental hospital militar por causa de suas planícies abertas, situadas fora dos limites da cidade. O espetacular edifício destinava-se também a aumentar a reputação do rei e glorificar sua grandeza militar. 


              O Hôtel  des Invalides foi construído em três anos, e inaugurado em 1674. Cerca de 5 mil soldados
velhos e inválidos se mudaram para cá junto com  funcionários, médicos e sacerdotes. Estes pensionistas acabaram conhecidos como grognards ou " reclamões ", mas devem ter gostado de ficar, pois ao final do reinado de Luis XIV havia cerca de 7 mil morando aqui. Depois da construção de Les Invalides, o bairro  ganhou prestígio e apareceram mais mansões bonitas.


         Siga as grades de Les Invalides em direção à alta cúpula dourada de 106 metros e entre pelo pequeno portão lateral. A  cúpula faz parte da igreja St. Louis, também chamada de Église du Dôme. Ela foi construída por Jules Hardouin Mansart, principal arquiteto de Versailles. É preciso ter ingresso do museu para visitar o interior, onde você pode apreciar o magnífico túmulo feito para o retorno do corpo de Napoleão, em 1840.



                  Há uma grande cavidade entre a cúpula exterior e a interior, e durante a ocupação de Paris a Resistência Francesa usou este espaço para esconder pilotos aliados que haviam feito aterrissagens forçadas sob o nariz dos alemães. Eles podiam então ser contrabandeados para a " França livre ".





     Antes da construção de Les Invalides, os monges eram os principais provedores de cuidados médicos. 

                O pátio com arcadas é rodeado de canhões, muitos deles capturados em batalha, e o mais antigo deles é do século XIII. 


                            As quatro fachadas são decoradas com troféus militares representando armas capturadas e armaduras. Embaixo do relógio no lado sul fica  Le petit caporal, uma estátua de Napoleão. Seus homens  gostavam de lembrá-lo como um líder militar, não como um imperador.Atrás dela fica a entrada para a igreja do Soldado; não é preciso ingresso. A igreja é muito clara e decorada com bandeiras e outros adereços militares. Atrás do altar, note o baldaquino cerimonial acima da entrada do túmulo de Napoleão,na igreja adjacente.

Esta figura ai no alto é Napoleão Bonaparte.


    Quando saímos dos Invalides pegamos o metro e fomos para o Louvre. Não entramos no Museu pois o Ano passado já tínhamos visitado. Observamos alguns detalhe que não tínhamos percebido no ano anterior. Fomos andando até a Place de la Concorde , passeando  pelo Jardin de Tuileries e admirando como as flores ainda estavam lindas e as árvores já começavam  o seu matizado por causa do outono que estava no inicio. Algumas árvores estavam verdes e outras já estavam amarronzadas.





           De frente para as pirâmides, desça os degraus à direita do arco, pegando o acesso subterrâneo para o Louvre. Se quiser visitar o museu, use esta entrada. No final da escada fica a muralha da cidade antiga. À sua frente fica a pirâmide de vidro invertida e a pedra vertical um, famosa como local de descanso do Santo Graal no romance de Dan Brown, o Código Da Vinci.



             O Louvre já foi o palácio dos reis da França, e vários governantes construíram diferentes alas ao longo do tempo. Olhe para os lados do pátio e identifique os reis e rainhas por suas iniciais. o H é de Henrique II, entrelaçado com o C de sua esposa Catarina, o L é de Luís XIII, entrelaçado com o A de sua mulher, Ana da Áustria, e LB se refere a  Louis de Bourbon. Um galo, símbolo da França, fica no frontão, acima de um dos arcos da saída.


              O arco foi encomendado por Napoleão como portal para o seu palácio, que ficava  defronte ao Jardin des Tuileries. Ele depois quis um arco maior, que acabaria finalmente sendo o Arco do Triunfo. No alto do Arc du Carrousel, Napoleão p^ps os quatro cavalos da praça de São Marcos, de Veneza, que ele havia confiscado. Eles foram substituídos por cópias quando os venezianos reclamaram sua devolução.


             Quando o Palais de Tuileries sofreu incêndio, em 1871, os dois arcos puderam ser vistos juntos pela primeira vez, pois o palácio não mais obstruía a vista. 


           O Jardin des Tuileries foi projetado em 1664 por Le Nôtre, jardineiro de Luís XIV. Composto por gramados muito bem aparados, canteiros de flores  e uma espetacular estatuaria, ele se estende desde o  Louvre até a Place de La Concorde, e é um bom local para descanso, relativamente afastado das ruas de 
trânsito congestionado .


      O jardin des Tuileries era o jardim real, construído diante  do Palais des Tuileries no século XVI. Desde o século XVII, o público pode também apreciá-lo. "Tuile " significa " telha ", e se refere aos fornos que  assavam telhas para os  telhados de Paris e ficavam aqui na  Idade Média. O Palácio foi construído para a Rainha de Médicis no século XVI, mas foi incendiado durante a comuna de Paris, em 1871.

 Dizem que o jardim é assombrado  à noite pelo espectro ensanguentado de uma das vítimas de Catarina de Médicis ( os Médicis já moraram no Palais de Tuileries ).






         No centro da Place de la Concorde fica o Obelisco proveniente de Luxor, presente do Egito para a França, que com sus 3.300 anos é o monumento mais antigo de Paris.


                              Na Place de la Concorde, veja o lugar onde ficava a muralha da cidade antiga. A guilhotina ficava nesta Praça na época da Revolução, quando cerca de 1.000 pessoas foram  decapitadas em um ano ( 1793-94), inclusive o rei Luís XVI e a rainha M aria Antonieta. A  guilhotina, apelidada a " navalha nacional ", deve o seu nome ao doutor  Guillotin, que ficou horrorizado ao ver que o seu  artefato ganhara o seu nome. Ele o concebera  como uma maneira humana de despachar as pessoas, alegando que elas sentiriam apenas leves cócegas na nuca. Felizmente para ele, nunca precisou comprovar se isso de fato funcionava assim. 


 Esta é a rua do nosso hotel. Quando chegamos neste local já eram  quase 19 horas. Jantamos  no próprio hotel.


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