Esta é a terceira vez que estamos em Paris. Desta vez viemos com o firme proposito de conhecer um pouco mais de determinados locais. Dentre eles estão: St. Germain des Prés e Quaartier Latin.
Pegamos o metro,mais ou menos às 10 horas na Place de la Bastille. Saltamos quase na frente da Igreja St. Germain des Prés.
Esta é uma das igrejas mais antigas de Paris, raro exemplo de arquitetura normanda. Os reis merovíngios foram enterrados aqui, e são chamados no livro de Dan Brown, O código Da Vinci, de descendentes de Cristo.
O bairro de St. Germain des Prés é uma das muitas "vilas" que compõem o famoso Quartier Latin. Os bairros de Paris são chamados de Quartiers ou " quartos" desde a época dos romanos, pois estes dividiam suas cidades em quatro partes.
Andando mais um pouco chegamos na Place de St. Sulpice. Aproveitamos para descansar um pouco e tomar uma coca cola , sentados nos bancos que ficam na frente da sua fonte luminosa.
A igreja de St. Suplice está construída numa escala comparável à da Notre Dame, e reflete o fato desta área ter se tornado um bairro aristocrático no século XVII.
Durante a revolução o edifício se tornou um templo pagão, dedicado ao " Supremo Ser e à Imortalidade da Alma".
O gnômon no cruzamento do transepto é um imenso relógio de sol. Consiste em um obelisco de mármore branco no transepto norte, com uma linha de metal incrustada que atravessa o piso ao longo do meridiano original norte/sul de Paris. Daqui, o obelisco se liga a uma placa. Um dispositivo ótico na janela do transepto sul originalmente focalizava os raios do sol no gnômon.
Procurando algumas informações, chegamos no Jardin de Luxembourg.O sol estava brilhando e a temperatura agradável.
Mesmo já sendo quase o inicio do outono, as flores estavam lindas. Vários bancos estavam ocupados por pessoas aproveitando o sol.
Ficamos também um bom tempo sentados nos bancos, aproveitando para descansar mais um pouco.
Fomos conhecer a área do Palácio . O Palácio de Luxembourg foi construído para a mãe de Luis XIII, Maria de Médicis, em 1615, mas ela não ficou aqui muito tempo. Em 1630, foi banida da França pelo filho.
A entrada do palácio é um raro exemplo de arquitetura em estilo italiano em Paris.As impressionantes colunas acaneladas foram copiadas do palácio Pitti de Florença e construídas para a rainha, para lembrá-la do lar da sua infância.
O antigo Quartier Latin é um labirinto de ruas que cresceram em torno da medieval Universidade da Sorbonne. Ainda é o reduto de estudantes. Você andará pelas mesmas ruas por onde passaram filósofos, poetas, teólogos e artistas.Esta parte antiga da capital era o centro da Paris Romana. A capital romana, com uma população de cerca de 20 mil pessoas, era chamada de Lutetia ( " nascida das águas " ), nome adequado para uma cidade que começou em uma ilha.Os romanos não construíram nada na margem Direita porque ficava sob a planície inundada do Sena.
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A Universidade de Sorbonne foi fundada no século 13 por um monge chamado Robert de Sorbon. O edifício que vemos hoje data da era napoleônica e foi construído para oferecer ensino até 5 mil estudantes. Por volta da década de 1960, cerca de 20 mil estudantes ficavam espremidos aqui, o que foi um dos fatores da revolta de maio de 1968. Atualmente, o campus da universidade compreende 18 edifícios dentro e em volta de Paris, e é frequentado por 250 mil estudantes.
Até a Revolução Francesa, que suspendeu as aulas na universidade, a língua de ensino era o latim, mas, quando napoleão reabriu a escola, decretou que as aulas fossem dadas em francês.
Paramos para almoçar nesta ladeira que leva ao Pantheón e a Universidade de Sorbonne.
O Panthéon era originalmente uma igreja, resultado de uma promessa de Luis XV de realojar o santuário de Ste. Genevieve se ele se curasse de uma doença. A igreja foi concluída quando a Revolução estava começando, em 1789, e a Assembléia Constituinte decidiu que deveria se tornar o Panthéon nacional,onde os grandes nomes seriam homenageados.
Mirabeau, Voltaire, Rousseau e Marat foram enterrados aqui, mas Mirabeau foi mais tarde "despantheonizado" por ser considerado " insuficientemente revolucionário ".
Após voltar a ser igreja, no reinado de Napoleão III, ela foi usada como sede da Comuna quando Napoleão III foi para o ex´lio, mas virou de novo um Panthéon quando Victor Hugo foi enterrado aqui, em 1885. O cientista Foucault suspendeu um pêndulo de sua cúpula em 1851 para provar que a Terra gira.
Esta é a igreja de St. Étienne du Mont. Admire a fachada antes de entrar na igreja. Acima da entrada, um entalhe semicircular mostra o apedrejamento de santo Estevão, o padroeiro da igreja, que foi consagrada em 1629. Santo Estevão mais tarde virou padroeiro dos que sofrem de dores de cabeça e de enxaqueca.
Duas grandes figuras preenchem os nichos; à esquerda fica santo Estevão, simbolizando o martírio; e à direita santa Genoveva, representada como uma pastora. Ela defendeu Paris quando Átila e os hunos sitiaram a cidade, o que lhe valeu a condição de santa padroeira de Paris. O vitral acima do seu santuário mostra suas relíquias sendo exibidas em procissão para invocar a proteção da cidade.
A Rue de la Montagne Ste. Genevieve existe desde o século 12, e as casas antigas daqui são labirintos de corredores e pátios escuros.
A Rue de la Montaigne Ste. Genevieve existe desde o século XII, e as casas antigas daqui são labirintos de corredores e pátios escuros. A pequena praça era famosa por suas escolas e cabarés que sobreviveram até a Revolução.
A École Polytechnique, uma das " Grandes Écoles", abriu aqui em em 1805. Ela se baseava na idéia revolucionária de meritocracia. Depois de graduados os estudantes deviam trabalhar para o Estado por no mínimo sete anos.
Foi muito interessante pois estávamos interessados na arquitetura das ruas e casas e cada vez mais íamos descendo as ladeiras. Em um determinado momento olhamos para uma grande igreja e ficamos imaginando qual seria o seu nome. Para a nossa surpresa estávamos exatamente na frente de Notre Dame. Começamos a ligar os pontos e percebemos que tudo era muito lógico uma vez que Paris tinha começado naquele local e nos estávamos na parte antiga da cidade.
Sentamos um pouco no jardim que fica na frente da igreja e ficamos observando uma noiva que estava tirando uns retratos. Para evitar o horário de grande movimento no metro, retornamos para a Bastille.