domingo, 15 de julho de 2012

Segundo dia em Foz- junho de 2012


       19 de junho de 2012- terça feira


         Mais ou menos às 8 e meia da manhã já estávamos , como combinado, no restaurante do hotel para tomarmos o nosso café da manhã. O restaurante estava lotado, pois na noite anterior o movimento  foi intenso coma chegada de uma excursão  de argentinos ( acho que da terceira idade ). Quando já estávamos quase terminando o café, os nossos primos chegaram. meu marido ficou no hall do hotel e eu fui  conversar e comprar algumas lembranças na porta do hotel.
       Quando descemos para o café, notamos várias bancas na porta do hotel, onde se vendia  relógios, chaveiros, casacos de couro etc..
        Fiz amizade com uma moça que muito conversou sobre a sua vida particular e disse que a mãe dela já trabalhava muito tempo na porta do hotel e que elas eram avisadas quando chegava excursões.  Normalmente elas chegavam para vender , bem cedinho para pegar a saída dos hospedes do hotel e retornavam  ao entardecer que era a hora  do movimento.


        Como o tempo estava limpo, resolvemos que iriamos  visitar as Cataratas do lado argentino. Passamos  pela aduana, onde  temos que apresentar a identidade  para ser feita a imigração.  Antes de chegarmos ao Parque , fomos avisados que só poderíamos pagar em pesos argentinos . Como não tínhamos feito o câmbio teríamos que voltar. O primo de meu marido, pensou até em desistir de visitar as Cataratas, mas sua esposa  pediu para ele conversar com o rapaz ´para ver o que poderíamos fazer. O rapaz disse  que ele poderia fazer o câmbio e calculou quanto gastaríamos.

     Com um pouco de conversa e educação, tudo se resolve.  Antes de comprarmos os ingressos , estacionamos o carro.

     O lado brasileiro  possui uma infraestrutura bem melhor e mais bonita. O ingresso ao Parque  fica um pouco mais barato para quem pertence ao Mercosul. Como no lado brasileiro, paga-se  o ingresso, o estacionamento e o trenzinho que leva aos vários acessos. Do lado brasileiros, fomos dispensados do pagamento do ingresso, por sermos da terceira idade e o acesso foi feito de ônibus e aqui seria feito de trenzinho.
     Fomos avisados que o acesso à Garganta do Diabo, só seria possível após o meio dia. Eles oferecem três tipos de trilhas. Escolhemos a menor e a que visualiza as quedas d´água  de cima.Seu percurso é de mais ou menos 600 metros de ida e depois volta um trecho para pegarmos o trem. É bem diferente da visão do lado brasileiro. Um complemento o outro.  Do lado brasileiro se tem uma visão geral de todas as quedas do lado  brasileiro e  das do lado argentino.É uma visão deslumbrante. Do lado argentino, chegamos junto da formação das quedas. Passamos por várias pontes e juntinho delas as quedas  se formavam.
    Quando estávamos voltando,um trenzinho estava saindo para levar os visitantes até um determinado ponto de partida para a Garganta do Diabo. Para chegar até lá, depois de saltar do trem, teríamos que andar 1200 metros de ida e 1200 metros de volta. Fomos no trem e voltamos sem saltar, admirando a natureza.
     A natureza é mais  vivida com os quatis, borboletas, arvores e os riachos que irão formar as várias quedas.

     A chuva deu uma boa trégua e fizemos  nossa visita ao Parque com muita calma e admirando  a beleza natural existente. Na saída  tinha uma exposição de artigos feitos pelos índios guaranis. Como estávamos com uma sobra de  pesos argentinos, a prima de meu marido comprou um quati de madeira feito pelos índios.

     Quando saímos do Parque fomos para a Cidade de Puerto Iguazú, pois  o marido da prima de meu marido queria comprar uns vinhos argentinos. Enquanto ele comprava eu e a prima comemos um vidro de azeitonas.]

      Na emigração, mandaram passar por um determinado lugar e resolveram observar  a mala do carro. Já tínhamos passado na noite anterior e ninguém tinha  mandado parar. Parece que advinham que estávamos com compras no fundo do carro. Uma senhora olhou  e disse que era muito vinho ,mas terminou dizendo que  se gostava muito de vinho. Estava dentro da cota , mas ela disse que o certo seria 2 garrafas para cada pessoa. Terminou liberando sem criar problema.
     Fomos direto para Foz, onde foi deixado os vinhos guardados no hotel. Logo após passamos  em uma oficina onde ficou combinado que às 17 horas o  carro seria deixado para ser feito um serviço, antes do nosso retorno para Curitiba.
    Fomos para o Shopping Ciudad del Este, onde fizemos um lanche e o marido da prima de meu marido retornou para a oficina. Ficou combinado que voltaríamos de táxi para o hotel.
    Fizemos as nossas compras no shopping e quando resolvemos que iriamos em mais outras casas fora do shopping, fomos informados que  o comercio fecha   entre três e quatro horas. Ainda tentamo, mas estava tudo fechado. Voltamos para o shopping e para termos ideia do valor a ser pago até Foz, perguntamos a um segurança. Eles disse  que seria  R$40,00 ( quarenta reais). Ficamos  ainda um pouco tempo no shopping e quando resolvemos voltar para Foz o motorista queria cobrar cinquenta reais, mas combinamos para ficar por quarenta. Fomos direto para o hotel e ficou combinado que sairíamos à  noite pata jantarmos.
      Mais ou menos às 20 horas fomos jantar em uma casa de massa ( muito boa) bem próximo ao hotel. A chuva estava bem fininha e não atrapalhou a nossa ida à pé. Quando saímos  voltamos para o hotel para  deixar tudo arrumado para o nosso retorno para Curitiba.
      Conhecendo melhor Puerto Iguazú e as Cataratas do Iguazú:
       Puerto Iguazu está localizada na província de Missiones, nordeste da Argentina, e faz parte da região conhecida como  Tríplice Fronteira que engloba a cidade de Foz do Iguaçu ( Brasil) e Ciudad Del Este ( Paraguai).
     As famosas  Cataratas do Iguazú estão aproximadamente 23km, tornando-se o centro de todo o turismo da região. O comércio se compõe essencialmente de hotéis, restaurantes, feiras ao ar livre e comidas típicas que com seus alfajores, vinhos, conservas e doces formam o retrato desta cidade.
     A sua principal avenida chama-se Brasil e está recheada de boas opções para as compras de vestuário, alimentos e bebidas, assim como o Duty Free com inúmeros produtos das marcas famosas.
     Outra  grande atração da cidade são seus cassinos com boa música, jogos e diversão e seus restaurantes.
       Não deixe de visitar o Marco das Três Fronteiras e a feira de artesanato.
       É considerada a menor das três cidades que compõem a tríplice fronteira, porém a maior parte das Cataratas estão dolado argentino, e essa abundância pode ser conferida na visita imperdível ao conferirmos a força bruta e indomável das águas na famosa " Garganta Del Diabo", no Parque Nacional Iguazú.
       O Parque foi fundado em 1934, corresponde a uma imensa área de floresta subtropical com grandiosas quedas d'água localizado ao norte da província de Misiones. Possui enorme importância natural e riqueza ecológica e é considerado Patrimônio Mundial da Unesco desde o ano de 1984.
      Sua imensa fauna se compõe de mais de 90 espécies, estando em perigo de extinção.
      A força das águas está registrada no nome Iguaçu, que em tupi- guarani significa " água grande", e que atraí todo o ano milhares de turistas que ficam encantados com a força das 19 principais quedas que se encontram ao longo do grandioso rio Iguaçu, sendo que a maior parte fica em solo argentino.
      Ao longo da caminhada pela passarela qualquer um sairá ainda mais fascinado ao encontrar quatis, tucanos e lindas borboletas envolto do sons produzidos pelas águas e pelo ar úmido que compões a trilha.
     Existem inúmeras formas de conhecer as quedas exuberantes d´água do lado argentino e o turista terá a oportunidade  de na entrada, no Centro de Visitantes, pegar um trem que o levará até o maior cenário de todos, a força da Garganta do Diabo, que tem cerca de 80 metros de altura, e deixa qualquer um por alguns segundos em profundo silêncio a contemplar a beleza e a força da Mãe Natureza.
      História dos Parques Nacionais - Iguazú e Iguaçu
      Realizando uma travessia entre a costa do Atlântico e Assunção do Paraguai, o espanhol Alvar Nunez Cabeza de Vaca encontrou as cataratas no ano de 1542 e as batizou com o nome de Saltos de Santa Maria. Ao final do século XIX, do lado brasileiro e argentino homens ilustres começam a frequentar esta maravilha da natureza e propõem a necessidade de protegê-las e torná-las conhecidas.No inicio do século XX foram criados os dois Parques Nacionais em torno delas: O Parque Nacional Iguazú em 1934 ( Argentina) e o Parque Nacional do Iguaçu em 1939 (Brasil). O primeiro reconhecido pela UNESCO como Patrimônio Natural da Humanidade em 1984 e o segundo em 1986. Ambos os Parques estão unidos pelo rio Iguaçu.
       A compra de produtos dos artesãos guaranis que se encontram  na Área Cataratas do lado argentino, beneficia as comunidades aborígenes locais. No centro de visitantes também existem locais comerciais com variedades de produtos.
      Existem ônibus que saem do centro de Foz até o Parque tanto do lado argentino, quanto do lado brasileiro.   
      As Cataratas se formam em um ponto onde o rio Iguaçu entra em um cânion, resultado da ação da erosão das águas do mesmo sobre as camadas basálticas.
      O rio Iguaçu nasce na Serra do mar, próxima à cidade de Curitiba, percorrendo todo o estado do Paraná através de 1320km em direção ao oeste até encontrar com o rio Paraná na fronteira com Argentina, Paraguai e Brasil ( Marco das Três Fronteiras). As quedas d´água, cujo número varia  entre 150 a 270, de acordo com as estações seca e chuvosa, caem em uma largura  de aproximadamente 2.700 metros, chegando a ter nas épocas de cheia uma quantidade de 6.500 metros cúbitos por segundo.

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