Dia 24 de abril- quinta feira
Combinamos com o nosso guia que sairiamos de Praga às 11 horas, pois a visita guiada ao Museu da Cerveja seria às 11 horas e quarenta e cinco minutos. Como a distância de Paraga seria feita em torno de uma hora não teria necessidade de sairmos correndo.
Tomamos o nosso café no quarto, arrumamos tudo com muita calma e mais ou menos faltando uns 15 minutos par às 10 horas, descemos pois o check-in do hotel é exatamente às 10 horas. Tudo acertado na recepção. Fizeram um confusão achando que o café da manhã não estava pago. Meu marido explicou que pagamos na hora e tudo ficou resolvido.
Aproveitamos o resto do tempo em Praga. Fui dar uma volta no shopping que fica perto do hotel e uma loja de material de acampamento, onde comprei umas lembranças para as crianças , netos de minha irmã.
A temperatura estava em torno de 23 graus e sol brilhando. O casaco estava indo do lado de fora da mala,pois iria precisar na visita da fábrica em Pilsen.
No horário combinado, nosso motorista chegou e na primeira esquina depois do hotel, demos o azar de um carro ter estacionado no lugar errado e um caminhão que queria passar não tinha condições. Esperamos mais ou menos meia hora até chegara um policial e mandar todos sairem de ré.
Quando chegamos em Pilsen fomos direto estacionar na fábrica. Lá almoçamos em um grande restaurante , depois de já termos comprado os ingressos para a próxima visita guiada que seria às 14 horas e trinta minutos.
A duração da visita é de mais ou menos uma hora e meia. Tirar retratos se paga por um adesivo que deve ser colado na camara de retratos. Custa 100 coroas, o equivalente a mais ou menos 4 euros.
O nosso guia foi uma moça que falava em ingles. Pegamos o onibus que nos levou primeiro para o local de fabrico de garrafas, lavagem das mesmas, colocação do liquido e vimos também as tampinhas que seriam colocadas.
Depois deste local fomos visitar os tipos de produtos usados na fabricação da cerveja e tudo que é necessário para que ela seja da melhor qualidade possível.
Fomos para uma sala onde assistimos um filme sobre a história da cerveja através dos tempos.
Foi exatamente em 5 de outubro de 1842, o cervejeiro Josef Groll criou uma cerveja que refletia todos os tons de dourado. A Pilsner Urquell possui 12% de teor alcoólico. As demais cervejas Tchecas variam entre 10 e 12%, enquanto as brasileiras não passam de 5%.
A fama da nova cerveja se espalhou, quando 3 anos mais tarde Martin Selzmann levou a Pilsner para Praga e criou um pub com seu nome, que funciona até hoje. Os Tchecos dizem que todos tentam copiar, mas ninguém produz cerveja melhor. Dizem que a diferença está na água, no clima e na qualidade das caves, onde descansam em barris especiais a uma temperatura média de 5 graus.
Depois de assistirmos o filme fomos visitar como era fabricada a cerveja em tempos passados e nos tempos atuais.
Uma coisa que chama atenção é o número muito reduzido de operários para uma fabrica tão grande. 800 funcionários. A tecnologia está acabando com os empregados e isto é uma pena. O progresso destruindo o homem.
Depois de visitarmos vários pontos da fabrica fomos para o local de muita importancia para a fermentação da cerveja. Todos colocamos casacos pois o local tem que ser muito frio,para que haja a fermentação , que é acompanhada diariamente, até chegar em um determinado ponto que é retirada dos barris e levada para filtração. O local é muito iluminado.
Foi mostrado também como foi feita a escavação para cave e eu fiquei pensando: neste período deveria ter muitos empregados. Com certeza talvez mais que hoje.
A duração da visita é de mais ou menos uma hora e meia.
Quando saimos da cave já estávamos quase na porta de entrada para a compra de ingressos.
Encontramos o nosso motorista e fomos dar uma volta na cidade.
Pilsen ( Plzen ) pertence a Boemia. Fica situada a 88km a sudeste de Praga.
O centro histórico de Pilsen está concentrado na Namesti Republiky, praça principal.
Passamos pela frente da Igreja se São Bartolomeu, onde na sua frente estava tendo uma exposição de sinos. Demos algumas voltas na cidade, pois eu queria ver Sinagoga que é a terceira maior do mundo e que foi construida em estilo romano em 1892
Saindo da cidade pegamos estrada com destino a Nurenberg que fica a mais ou menos duas horas de viagem.
A viagem foi ótima no final da tarde já estavamos na cidade. O hotel que tínhamos reservado ficava muito bem localizado. Na parte antiga da cidade.
Depois de tudo acomodado no hotel, fui à rua para comprar alguma coisa para o nosso café da noite e do dia seguinte.
O local excelente. Bem movimentado. Comprei o necessário e voltei para o hotel. Animei meu marido para darmos uma saída e sentarmos em uma esplanada, onde viriamos o movimento.
Fomos, mas o movimento já estava mais acomodado pois já era quase nove horas da noite. Fizemos um lanche ( pizza e refrigerante) e depois voltamos para o hotel.
Falamos com os filhos e parentes.
Depois de tudo arrumado para o dia seguinte, pois iriamos pra Rottenburg, fomos dormir.
Como a temperatura estava alta eu sempre tirava o casaco e terminei perdendo: não sei se na saida da fábrica ou na chegada do hotel.Também não fiz o minimo esforço para encontrar. Sou muito desapegada das coisas materiais. Outros casacos virão.
Como diz minha nora, casada com nosso filho do meio: afinal de conta foi perdido na Europa.
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