segunda-feira, 28 de abril de 2014

Retornando à Europa na Primavera de 2014- Conhecendo Rothenburg ob der Tauber


     Dia 26 de abril - sábado


     Tinhamos dormido em Rothenburg em um hotel fora das muralhas, mas muito pertinho para  ir andando. O dono do hotel disse que seria  mais ou menos sete minutos. Ele nos deu um mapa e um guia em portugues mostrando os principais pontos turisticos. Inclusive  marcou os principais.
   Para nos não importava a distancia para dentro das muralhas pois estavamos com um motorista e guia.
  Levantamos  e fomos tomar o nosso café da manhã oferecido pelo hotel. O dono muito simpático e ele mesmo ajudava a servir o café, juntamente com a esposa. O buffet era muito variado e ele sempre perguntando se queria mais alguma coisa ,como por exemplo, ovos etc... Muito bom o café.
 Mais ou menos às 9  e meia  já estavamos com tudo pronto esperando o  motorista.
      Aproveitamos para tirar alguns retratos e fazer uma filmagem rápida, para registrar o local da nossa hospedagem.
      Logo,logo o motorista chegou , colocamos toda a bagagem no carro. Ele estava preocupado dizendo que achava que iria chover.


       Fomos procurar um estacionamento mais próximo de uma das entradas. Primeiro, tentamos estacionar dentro das muralhas mas  só era permitido até  dez horas.Fomos colocar em um estacionamento  próximo, mas do lado de fora. Como só conseguimos pagar por duas horas ,
 e com certeza iriamos demorar muito mais, ficou combinado que o motorista, voltaria ao local pra pagar mais duas horas quando o primeiro período estivesse vencendo.


    Rothenburg é uma cidade pequena que tem dez mil habitantes e fica situada na Bavaria.
    Tem uma lenda que conta que o prefeito Nusch bebeu 3,25 litros de vinho de um gole só e salvou a cidade do general Tilly durante a guerra dos 30 anos.
     Quando entramos passamos pelo portão  da cidade - Rodertor-  do século 14 que  é o mais importante  dos 5 portões.
       Notamos que a cidade é muito visitada, pois cada hora o movimento aumentava. Os carros da policia já estavam chegando para multar os que colocaram dentro da murada . Como disse , a rua tem que ficar livre para os turistas.
  A cidade é toda murada e pode-se passear por toda ela, num total de 3km. É a cidade mais preservada da Alemanha. Suas casas são lindas e andamos em direção ao famoso relógio astronomico que fica na praça do mercado. Todas as atrações  principais se concentram na área da Praça  do mercado.


   Não vimos  o bonequinho sair na janela  da Prefeitura , bebendo o vinho, como conta a lenda. Ele só aparece às 11 horas, 15 horas e 20 horas.
     Vimos o famoso Plonlein, local mais visitado com uma casinha medieval.
      Fui visitar , juntamente com meu marido o Museu do Crime-  Kriminalmuseum, é um local muito arrepiante de ser visitado. Cada tipo de morte que não imaginamos. Só vale como cultural, pois não é nada  agradável. Gaiolas que prendiam as pessoas e lançava no calabouço,  cadeiras  que a pessoa ficava toda algemada, nas pernas, braços , barriga e era jogado no rio para morrer afogado e depois retirado. Tudo isto com uma platéia enorme. Vimos também vários tipos de forca, guilhotina, cadeiras cheias de pregos etc... um horror. Prepare  as pernas, pois tem muitas escadas.


         O próximo local a ser visitado , foi o Museu do Natal, e a loja de Natal com uma variedade enorme de produtos. Achei um pouco caros. É a mais famosa da Europa  em decoração natalina. São mais de 3.000 peças à venda. Fica aberto o ano inteiro.


          Em uma loja mais acima comprei um ursinho muito lindo  para a minha nora, pois ela está esperando bebé e chamada o meu filho de urso. O urso representa a cidade .
            Claro que eu tinha que comprar  o Rothenburg Schneeballe- que é uma bola de massa doce em forma de bola com diferentes tipos de coberturas. Sinceramente não gostei. Comi todo , que não é pequeno mas não tem gosto . Custa 1,40 euros
      Quando saimos deste local fomos em direção à Praça da Prefeitura onde estava tendo uma feirinha e uma apresentação de tres alemães com duas corujas enormes.
        A Prefeitura- Ratsstrinkstube mit Kunstuhr com o famoso relógio astronômico todos os dias 11 horas, 15 horas e 20 horas e 22 horas. Um bonequinho aparece em uma janela do prédio. Pena que não chegamos na hora certa, pois aparece o  lendário prefeito bebendo 3,25 litros de vinho.



       Próximo a este local tínha uma fonte muito bonita, que estava enfeitada com ovos de páscoa. Aproveitei para tirar alguns retratos. Acho que era a fonte que abastecia a cidade  e era utilizada também par apagar os incendios em tempos passados . A Georgsbrunnen


       Enquanto nosso motorista, visitava uma Igreja e foi colocar mais  mais duas horas  para permanencia do carro no estacionamento, eu e meu marido sentamos em uma esplanada para tomar um refrigerante e ele uma chocolate quente.Um alemão muito educado foi logo dizendo que eu não poderia comer  aquele doce ali. Imagine que eu já tinha comido o doce quase todo e só faltava uma pedacinho.  Guardei e deixei para acabar de comer depois.
     Na Praça estava armado um palanque onde uns jovens musicos iriam se apresentar.  Ainda conseguimos  assistir umas duas músicas, pois estavamos em uma parte coberta, mas logo começou a chover muito forte e a cidade foi ficando um pouco vazia.


     Mesmo na chuva fomos até a Igreja de São Jakobs pois queriamos ver o seu altar que segundo a lenda está guardado uma gota do sangue de Cristo. Para a nossa surpresa, estava tendo um casamento. Só pegamos a saida do casamento. Era uma casamento de um bombeiro. Estava parado ao lado da Igreja, uma caminhão de bombeiro, um carro de policia e um outro carro .
    Os noivos passavam por um túnel de mangueiras e depois uma espadas. Depois que os noivos foram receber os parabéns, na frente da Igreja debaixo de toda chuva, vimos que os bombeiros estavam desarmando o local por onde os noivos passaram. Eram todos equipamentos  tirados do carro de bombeiro: mangueiras e outros instrumentos que não sei o nome.
   Só deu para assistir o casamento, porque ficamos  parados em uma barraca que vendia vários tipos de escovas, para roupa, massagens etc..
    Neste local encontramos uma casal de brasileiros e conversei um pouco com a  mulher. O marido tinha um tipo muito metido.


     Depois de toda esta chuva resolvemos que iriamos embora. Fomos para o estacionamento, pegamos o carro e  continuamos a nossa viagem com destino a ULM.
     Paramos para almoçar antes de chegarmos em Ulm
     Depois que chegamos no hotel  coloquei as malas no quarto e fui no  mercado comprar os alimentos necessários para o nosso café da noite e do outro dia de manhã.
     Não saimos do hotel. Fomos descansar e mandar noticias  para os filhos.


domingo, 27 de abril de 2014

Retornando à Europa na Primavera de 2014- Conhecendo Nuremberg


    Dia 25 de abril - sexta feira

        Como já tinha dito, chegamos em Nuremberg no final da tarde do dia anterior.À noite saimos  para fazer um lanche na parte antiga da cidade.
        Acordamos  mais ou menos às 8 horas.  Tomamos nosso café no quarto e como tudo já estava arrumado, descemos nove horas e quinze minutos para esperar nosso motorista , que pontualmente chegaria às nove e meia.
        Colocamos as bagagens no carro e estacionamos na mesma rua do hotel, do outro lado da rua. Como nosso hotel ficava bem na parte antiga da cidade, próximo às muralhas, fomos conhecer toda a parte antiga da cidade andando. Programamos que ficariamos uma média de  duas horas na cidade velha.  Gostamos muito. Acho que  seria uma das  mais bonitas que conheço. Bem ampla, limpa, com muitas esplanadas e muitas lojas de marcas e casas comerciais de todos os tipos.
     Uma coisa que nos chamou à atenção, foi a falta de muitas lojas vendendo produtos para turistas. Isto foi uma coisa boa.
      A cidade de Nuremberg sofreu muito durante a Segunda Guerra Mundial. Foi bem destruida, mas acabou  tendo grande parte das construções reconstruidas após o término da guerra.
      Até hoje o Centro de Nuremberg é rodeada por muralhas com extensão de 4 km concluida em 1452.

      No nosso tour pela parte antiga de Nuremberg chegamos na Markplatz, onde estava tendo uma grande feira em frente à Igreja de Nossa Senhora, uma igreja muito bonita. Este local da praça, por volta dos anos 1323, se tornou o centro da cidade, toda cercada de muralhas.
       Durante os bombardeios de 1945, a Igreja de Nossa Senhora ficou bem  destruida, mas entre 1938 e 1991 a igreja  foi completamente restaurada.



Frauenkirche-  ( Igreja de Nossa Senhora) é uma visita obrigatória em Nuremberg, com os detalhes dourados no altar e as suas esculturas.
    No lado direito da entrada principal existe uma capela com uma Pietá.


        Visitamos também a Igreja de São Sebaldus que leva este nome por ser o padroeiro da cidade. Ela também foi parcialmente destruida nos bombardeios ,no final da segunda guerra mundial, mas hoje está totalmente reconstruida. Ela foi recuperada com doações dos moradores.
        Bem na praça nota-se um monuento dourado que chama muito a nossa atenção. Ela é tida como a principal atração turistica de Nurenberg- Fonte gotica Schoner Brunnen- erguida em 1385, mas recosntituida no século 20 por uma réplica.


      A construção consiste em um obelisco de 19 metros de altura com belos entalhos, dentro de uma piscina octogonal, cercada por uma grade renascentista que inclui o famoso "Anel de Ouro" que segundo a tradição local, se você der 3 voltas ao redor dele, você voltará a visitar Nuremberg.
     Encontramos próximo à praça, ainda no centro histórico uma fonte muito estranha - Ehekarussell- acho que símboliza a vida e a morte, pois tem um homem de pé sobre uma haste de milho, um urso, uma familia viajando  com crianças, uns demonios, esqueletos etc... bem estranho mesmo. Acho só quem fez sabe explicar, o que passava na cabeça dele.
     Na nossa volta para onde estava o carro estacionado, passamos por uma das portas que ficava entre as muralhas da cidade. É um local mais reservados com muito artesanato e restaurantes.
    Visitamos as muralhas e fomos pegar o carro para irmos ao Castelo.


     É bem interessante esta visita. Estacionamos o carro e subimos um pouco à pé. O Castelo - Kaiserburg- é um local que deve ser visitado. Não só pelos tres castelos, como pela visão que se tem de toda a cidade.
       Ficamos quase uma hora neste local.
       Eu gosto muito de história e queria ainda visitar dois locais bem  marcantes.


       Em primeiro lugar fomos ao Zeppelinfeld- local onde os nazistas faziam manifestações maciças na década de 30. Embora grande parte do prédio da arquibancada já foi demolido, ainda podemos observar algumas marcas.  Na entrada encontramos uma placa indicando o local. Saltei , ainda um bom pedaço, vendo a imensidão da área. Dizem que Hitler e outros lideres nazistas chegaram  a dirigir até 200.000 adeptos.


       Um outro local que não poderia deixar de visitar( principalmente para quem assistiu o filme"Julgamento em Nuremberg") era o Nuremberg Palace of Justice. Este foi o local onde ocorreram os julgamentos históricos da segunda guerra mundial.


        Na entrada vemos algumas fotos, dentre elas a do julgamento dos nazistas, onde os mesmos estão sentado nos bancos.


                                         Saltei do carro,pois queria tirar umas fotos bem marcantes.



        Quando saimos deste local fomos pegar  a estrada  em direção a Rotenburg ob der Tauber.
         Paramos em um local  na estrada onde almoçamos e seguimos o nosso caminho. Chegamos mais ou menos umas 5 horas da tarde.
         Nosso motorista e guia nos deixou no hotel e ficou combinado que nos encontrariamos às nove e meia da manhã para conhecermos Rotenburg.

sábado, 26 de abril de 2014

Retornando à Europa na Primavera de 2014- conhecendo Pilsen



           Dia 24 de abril- quinta feira

       Combinamos com o nosso guia que sairiamos de Praga às 11 horas, pois  a visita  guiada ao Museu da Cerveja seria às 11 horas e quarenta e cinco minutos. Como a distância de Paraga seria feita em torno de uma hora não teria necessidade de sairmos correndo.
       Tomamos o nosso café no quarto, arrumamos tudo com muita calma e mais ou menos  faltando uns 15 minutos par às 10 horas, descemos pois o check-in do hotel é exatamente às 10 horas. Tudo acertado na recepção. Fizeram um  confusão achando que o café da manhã não estava pago. Meu marido explicou que pagamos na hora e tudo ficou resolvido.
      Aproveitamos o resto do tempo  em Praga. Fui dar uma volta no shopping que fica perto do hotel e uma loja de material de acampamento, onde comprei umas lembranças para as crianças , netos de minha irmã.
     A temperatura estava  em torno de  23 graus e sol brilhando. O casaco estava indo do lado de fora da mala,pois iria precisar na visita da fábrica em Pilsen.


     No horário combinado, nosso motorista chegou e na primeira esquina depois do hotel, demos o azar de um carro ter estacionado no lugar errado e um caminhão que queria passar não tinha condições. Esperamos mais  ou menos meia hora até chegara um policial e mandar todos sairem de ré.

    Quando chegamos em Pilsen fomos direto estacionar na fábrica. Lá almoçamos em um grande restaurante , depois de já termos comprado os ingressos para a próxima visita guiada que seria às 14  horas e trinta minutos.

A duração da visita é de mais ou menos uma hora e meia. Tirar retratos se paga por um adesivo que deve ser colado na camara de retratos. Custa  100 coroas, o equivalente a mais ou menos 4 euros.
   O nosso guia foi uma moça que falava em ingles. Pegamos o onibus que nos levou primeiro para o local de  fabrico de garrafas, lavagem das mesmas, colocação do liquido e vimos também as tampinhas que seriam colocadas.


     Depois deste local fomos  visitar os tipos de produtos usados na fabricação da cerveja e tudo que é necessário para que ela seja da melhor qualidade possível.
    Fomos para uma sala onde assistimos um filme sobre a história da cerveja através dos tempos.
 

Foi exatamente em 5 de  outubro de 1842, o cervejeiro Josef Groll criou uma cerveja que refletia todos os tons de dourado. A Pilsner Urquell possui 12% de teor alcoólico. As demais cervejas Tchecas variam entre 10 e 12%, enquanto as brasileiras  não passam de 5%.
    A fama da nova cerveja se espalhou, quando 3 anos mais tarde Martin Selzmann levou  a Pilsner para Praga e criou um pub com  seu nome, que funciona até hoje. Os Tchecos dizem que todos tentam copiar, mas ninguém produz cerveja melhor. Dizem que a diferença está na água, no clima e na qualidade das caves, onde descansam em barris especiais a uma temperatura média de 5 graus.


     Depois de assistirmos o filme fomos visitar como era fabricada a cerveja em tempos passados e nos tempos atuais.
     Uma coisa que chama atenção é o número muito reduzido de operários para uma fabrica tão grande. 800 funcionários.  A tecnologia está acabando com os empregados e isto é uma pena. O progresso destruindo o homem.
    Depois de visitarmos vários pontos da fabrica fomos para o local de muita importancia para a fermentação da cerveja. Todos colocamos casacos pois o local tem que ser muito frio,para que haja a fermentação , que é acompanhada diariamente, até chegar em um determinado ponto que é retirada dos barris e levada para filtração. O local é muito iluminado.


   Foi mostrado também como foi feita a escavação para  cave e eu fiquei pensando: neste período deveria ter muitos empregados. Com certeza talvez mais que hoje.


   A duração da visita é de mais ou menos uma hora e meia.
   Quando saimos da cave já estávamos quase na porta de entrada para a compra de ingressos.


                Encontramos o nosso motorista e fomos dar uma volta na cidade.



    Pilsen ( Plzen ) pertence a Boemia. Fica situada a 88km a sudeste de Praga.
    O centro histórico de Pilsen está concentrado na Namesti Republiky, praça principal.
    Passamos pela frente da Igreja se São Bartolomeu, onde na sua frente estava tendo uma exposição de sinos. Demos algumas voltas na cidade, pois eu queria ver  Sinagoga que é a terceira maior do  mundo e que foi construida em estilo romano em 1892


    Saindo da cidade pegamos  estrada com destino a Nurenberg que fica a mais ou menos duas horas de viagem.

     A viagem foi ótima no final da tarde já estavamos na cidade. O hotel que tínhamos reservado ficava muito bem localizado. Na parte antiga da cidade.
     Depois de tudo acomodado no hotel, fui à rua  para comprar  alguma coisa para o nosso café da noite  e do dia seguinte.


    O local excelente. Bem movimentado. Comprei o necessário e voltei para o hotel. Animei meu marido para darmos uma saída e sentarmos em uma esplanada, onde viriamos o movimento.
   Fomos, mas o movimento já estava mais acomodado pois já era quase nove horas da noite. Fizemos um lanche ( pizza e refrigerante) e depois voltamos para o hotel.


   Falamos com os filhos e parentes.
   Depois de tudo arrumado para o dia seguinte, pois iriamos pra Rottenburg, fomos dormir.
   Como a temperatura estava  alta eu sempre tirava o casaco e terminei perdendo: não sei se na saida da fábrica ou na chegada do hotel.Também não fiz o minimo esforço para encontrar. Sou muito desapegada das coisas materiais. Outros casacos virão.
   Como diz minha nora, casada com nosso filho do meio: afinal de conta foi perdido na Europa.

Retornando à Europa na Primavera de 2014- terceiro dia em Praga.


 
   Dia 23 de abril - quarta feira.

  Acordamos mais ou menos às oito horas, toamos nosso café no quarto e  nove e meia da manhã saimos já com um roteiro determinado.
     A temperatura estava  entre 20 e 23 graus. Bem diferente  da que pegamos o ano passado, que estava entre 1 e 2 graus. Eu achava  uma beleza. Detesto calor.
  Primeiro fomos direto para a Praça da República onde compramos o  bilhete para um tour de   duas horas de onibus.


  Pegamos o de 11 horas. Ele dar uma boa volta pela cidade. Na verdade já conhecemos todos os pontos turisticos de Praga ,pois esta é a segunda vez que estamos aqui e nos dois dias anteriores, procuramos conhecer os locais que não haviamos  passados.
    O onibus para meia hora no Castelo, que é um local muito bonito. Já conheciamos o seu interior. Quando o onibus parou tinha tanta gente na frente do Castelo que meu marido disse que não iria enfrentar aquela fila, para visitar outra vez.  Eu desci   um pouco para ficar mis próximo e notei que todo aquele movimento se tratava da troca de guarda. É muito bonito, mas não tanto formal como o  de Londres. Fiz toda a filmagem e quando terminou a troca, foi liberado para que os visitantes entrassem no Castelo. Eu já tinha que voltar para o onibus, pois o motorista tinha dito que  as pessoas que nao estivessem no horário combinado, significava que não queriam continuar o tour, e sim permanecer para visitar o Castelo.
   Encontrei no local combinado com meu marido que estava tirando umas fotos. Esqueci de dizer que na cadeira da frente sentou uma senhora checa que não parava de conversar com o motorista. Isto quer dizer que a minha filmagem vai ter como fundo musical o bate papo dos dois.
    O motorista era bem simpático, às vezes eu não tinha percebi um ponto turístico e ele indicava para que eu filmasse.
     O povo checo é  mais ou menos alegre. Quando o onibus chegou perto da Ponte Carlos, várias pessoas saltaram, inclusive a senhor que não parava de conversar.
     Fizemos todo o tour. Paramos na Praça da República , no mesmo local que tomamos o ônibus.
     Depois deste tour, tínhamos combinado que iriamos fazer o passeio de barco pelo rio Moldavia.        Fomos andando pelas ruas agradaveis de Praga  até chegar ao noso destino.
      A nossa opção seria o barco pequeno pois passaria pelos canis medievais.Como o barco  passa por dois canais eles chamam  o local de "Veneza de Praga". Antes do passeio, dentro do barco, eles oferecem sorvete ,  um doce parecendo um pão de mel e um drinque que pode ser cerveja, refrigerante ou mesmo água.  O passeio é bem curto, não demora mais de uma hora, mas turísta quer ver tudo e ir em tudo. Toma-se este barco ao lado da Ponte Carlos. Logo que você chega no local,nota-se umas pessoas vestidas de marinheiro.
    Depois deste passeio, tiramos alguns retratos e meu marido ficou numa pracinha ao lado da Torre da Ponte, enquanto eu fui tirar alguns retratos  ao longo da Ponte Carlos e procurar o local para colocar o cadeado que minha nora do meio tinha pedido para colocar. O cadeado é colocado e com o mesmo sentido dos colocados  em Paris.
     Dizem que  quem coloca um cadeado na ponte com o nome do casal ( sempre colocam nome do casal, data e local onde vivem) e depois de fechado joga-se a chave  no rio, eles ficarão unidos para sempre. Coloquei, tirei vários retratos para marcar o acontecido. Fica um retrato muito bonito. A grade cheia de cadeados escritos. Para encontrar este local, tive que pedir informação, pois temos que descer uma escada e passar por baixo da Ponte Carlos.


    Depois de voltar pela Ponte Carlos tirando alguns retratos  como o local que Nepomuceno foi jogado no rio, a sua imagem, uma linda imagem de Jesus, e de fazer alguns pedidos pela saude de nossos familiares, fui encontrar meu marido.


     Pensamos em voltar de taxi para o hotel, mas mudamos de idéia. Fomos andando  e paramos em uma esplanada de uns mexicanos. Tomamos refrigerante, descansamos um pouco, vimos um grupo de alguma seita que passou cantando e tocando uns instrumentos.



     Continuamos a nossa caminhada até a Praça da República, onde comi  um doce checo que eu adoro. Parece uma pulseira coberta de acucar  e canela.
     Passamos no shopping, demos uma volta e fomos para o hotel.
     Como sempre depois de tomarmos um bom banho, fazermos um lanche é a hora de falar com os familiares no Brasil. Sempre telefonamos, mandamos mensagens etc... E mandamos também fotos do dia.
     Geralmente dormimos  mais ou menos meia noite que seria sete horas do Brasil.
     Amanhã iremos para Nuremberg e passaremos antes em Pilsen.
     Já está combinado com o nosso motorista às nove e meia no hotel.

   

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Retornando à Europa na Primavera de 2014-segundo dia em Praga


  Dia 22 de abril - terça feira.

     Como estamos com 5 horas de diferença, entre o horário do Brasil e o de Praga, resolvemos colocar o alarme para tocar às 8 horas ( no Brasil- 3 horas da manhã),pois combinamos com o nosso guia às nove e meia.


     Achando que o café seria tem tipico, decidimos tomar no restaurante o hotel. Além de ser muito caro, não atendeu às nossas expectativas. Ficou definido que voltaria a tomar café no quarto do hotel, fazendo nossas compras no mercado, que fica bem mais barato.
    No horário combinado, nosso guia chegou, e começamos o nosso tour por Praga. Seria todo andando, uma vez que a localização do nosso hotel fica bem na parte histórica.
  No ano passado estivemos em Praga, mas muito pouco tempo para conhecermos  todos os pontos históricos. Decidimos que voltariamos este ano com mais calma, para conhecermos o que ficou faltando e repetir os locais que nos encantou.


  Começamos o nosso tour pelo bairro judeu - Josefov. A nossa primeira parada foi ao lado da Sinagoga Espanhola, que ao lado tem uma estátua bem estranha de Kafka.


   Para  nossa surpresa, todas os locais que poderiamos visitar estavam fechados por ser o último dia da Páscoa Judaica, que este ano coincidiu com a cristã. Mesmo assim o bairro estava lotado e foi possivel  conhecer tudo pelo lado de fora.


        A Sinagoga espanhola, é muito bonita e possui uma arquitetura bem moderna.
        Em todos os locais estavam avisando que na quarta feira estaria tudo funcionando.
O segundo local a ser visitado foi a Old-Newsynagogue de 1270, a mais antiga da Europa.


        O local que  eu mais desejava conhecer, era o cemitério. O velho cemitério judeu é muito chocante. Usado de 1439 a 1787 é o mais antigo e o maior cemitério judeu da Europa, local comovente e misterioso com centenas de lápides antigas que se projetam pelo chão.


  Antes da  ocupação nazista em 1939 a 1945 a população judia de Praga era em torno  de 50 mil esse número foi reduzido a cerca de 4 mil.


    O bairro Josefov  leva o nome do Imperador Josef II cujas reformas  de 1781 permitiram  a concessão dos direitos civis à comunidade judaica.


  O gueto original data do século 13, mas grande parte foi desapropriado por um arrojado projeto de desenvolvimento implantado no final do século 19. E foi afastando os mais pobres. Com a chegada dos nazistas, começaram as remoções forçadas para um novo gueto em Trezín, a 60 km da cidade e mais tarde para os campos de concentração. Calcula-se que dois terços da população tenha sido dizimados nos campos até o final da guerra. Por ironia, o que sobrou  do velho gueto, os escombros das demolições causadas pelos tanques nazistas, despertou em Hitler o macabro desejo de preservar a área como um exótico museu de uma raça extinta".


   No ano passado quando estivemos em Berlim, visitamos um monumento em homenagem aos judeus  mortos no periodo do nazismo. Era uma enorme praça com blocos de cimento em alturas diferentes, que tinha sido inspirado no cemitério de Praga. Segundo nos falaram eram feitas valas com uma certa profundidade que desse para os judeus serem enterrados em pé. Foram tantos os enterrados que as  lápides ficaram todas tortas.
   Como já tinha tido, não foi possível visitar todo o cemitério, pois era o feriado de Páscoa, mas deu para ver muita coisa.
    Estava eu lendo em voz alta sobre o cemitério de Praga, e logo que parei um casal de brasileiros, disse que eu continuasse pois as informações estavam muito úteis. Conversamos um pouco e eles não estavam entendendo porque tudo estava fechado. Fiz algumas observações e até mostrei um relógio,onde os numeros eram escritos em hebraico e por isso o ponteiro rodava ao contrário.


    Ele era dentista e estava indo no dia seguinte com a mulher e um filho para Geneve  para um congresso.
 Continuamos o nosso passeio pelo bairro judeu e fomos para a Cidade Velha(Staromestske  Namesti), onde visitamos a Igreja  Tyn. Suas torres  possuem 80 metros de altura. Não se pode deixar de observar a Nossa Senhora no alto, na frente  da Igreja que foi derretido um cálice para ser feito aquela obra rara.


   A procissão da da Coroação dos reis e rainhas da Boémia que passava  pela Porta da Pólvora( portas da cidade), também parava nesta Igreja.
   Nesta Praça, também vimos o Monumento do Mestre Jan Hus- heroi e reformador checo que acusado de heresia foi queimado vivo  na França.


  Nesta praça  meu marido e nosso guia tomaram um a cerveja enquanto eu aproveitava para tirar alguns retratos da decoração de Páscoa e fazer algumas compras nas várias barracas  que são armadas neste período.


   Resolvemos almoçar nas barracas , onde se vende comida típica.Almoçamos e antes já tinha comido o meu doce  checo predileto. No ano passado eu e minha irmã comemos e gostamos muito.


    Depois do almoço fomos para o hotel,pois  à noite, nosso guia iria passar às 18 horas e 15 minutos pois iriamos a um restaurante  medieval.
    Pegamos o bonde 22 e poucas paradas depois pegamos o 5 com uma parada somente. O ingresso do bonde dar direito a usarmos  vários, no período de meia hora. Só pagamos uma passagens .Muito barato. Acho que foi mais ou menos 28 coroas( um euro e pouco). Normalmente o euro é trocado por 24, 25 euros nas casas comerciais. Como fiz uma câmbio no aeroporto   recebi bem menos pois pagamos uma taxa. Recebi mais ou menos 22 coras, que é uma cotação bem baixa
  Saimos do restaurante mais ou menos umas dez horas. É um local bem estranho. Parece uma caverna. Descemos muitas escadas.É um local escuro e bem rústico. As comidas são estranhas e come-se de mão sem garfo e faca.


  De tempo em tempo tinha apresentação com dança da espada, dos lenços, do fogo etc...
  Meu marido não gostou. Achou  que  eram  apresentações de artistas de circo.
   Nosso guia orientou todo o roteiro de volta e por coincidencia pegou o mesmo bonde que nos. Quando se entra em um transporte público temos que validar a passagem. Na Europa não tem cobrador, mas se você for pego com o ticket sem ser carimbado, paga uma multa muito alta. Ele mesmo validou o nosso ticket. Saltamos e pegamos o bonde 5 que parou na frente do nosso hotel.
   Dormimos mais de meia noite, pois ainda falamos com todos os parentes no Brasil.