quarta-feira, 1 de maio de 2013
Conhecendo a Europa Fria em 2013- Saindo de Berlim passando por Moritzburg e Dresden
Dia 28 de abril- quinta feira
Acordamos mais ou menos às sete horas. Arrumamos tudo e às 8 horas já estávamos no restaurante do hotel tomando o nosso café. Tínhamos combinado que naquele dia iriamos conhecer um verdadeiro café alemão. Não foi tão o esperado, mas mesmo assim procuramos tomar o café mais reforçado possível, pois iriamos pegar estrada o dia todo. Depois do café, subimos para pegarmos as nossas bagagens e acertarmos as contas na recepção do hotel. Só faltava pagar o café, pois tínhamos pago o hotel na hora do chek in. Tudo acertado no hotel, ficamos esperando a chegada do nosso motorista / guia que nos levaria para Praga. Ele mora em Praga e tinha sido recomendado pela a guia de Praga. O seu nome é Milos.
No horário combinado - 10 horas da manhã- Milos chegou. Uma pessoa jovem, de mais ou menos 35 a 40 anos, muito simpático, alegre e que fala português muito bem, pois já tinha morado 4 anos no Brasil, em Brasilia e como gosta de dirigir, tinha conhecido quase todo o Brasil.
Nossa bagagem foi colocada no carro e começamos a nossa viagem em direção a Praga. O frio continuava forte. a temperatura estava em torno de um grau positivo, mas não chovia, nem nevava.
A paisagem na nossa viagem era a mais linda possível. Os campos nevados e as cidade por onde passávamos parecia uma paisagem de Natal. Os campos nevados, telhados brancos e neve concentrada em várias partes. As cidades estavam bem desertas. Pareciam que as pessoas estavam todas enroladas em cobertores, dentro de suas casas. A temperatura, não subia.
Depois de termos percorrido mais ou menos 180 km, Milos sugeriu que dessemos uma parada para conhecermos o Castelo de Moritzburg.
Paramos no estacionamento e mesmo com todo frio saltamos para tirarmos alguns retratos e admirar o lindo castelo que fica ao lado de um lado.
Ele é um castelo barroco alemão , situado no Estado da Saxônia. Localiza-se perto da cidade de Dresden.
Foi construído entre 1542 e 1546 como um alojamento de caça para o Duque Maurício da Saxônia. Entre 1723 e 1733 , o castelo foi remodelado por ordem de Augusto II, o Forte, Rei da Polônia.
Quase todo o interior do castelo é dedicado à arte da caça. A coleção de chifres de veado é considerado a maior do mundo.
A partir de 1933 o castelo de Moritzburg foi usado pelo príncipe Ernst Heinrich Wettin da Saxônia, como sua residência oficial, até 1945, quando os Wettins foram desapropriados. E durante a segunda guerra mundial algumas das obras mais valiosas do castelo foram enterradas por Ernst Heinrich da Saxônia e por seus filhos no Parque do castelo, mas , com exceção de poucos, a maioria deles foi encontrado e pilhado por tropas soviéticas.
Em 1966, várias caixas com joias e ourivesaria foram descobertos por arqueólogos e atribuídos aos tesouros Wettin. E hoje estão exposto no Das Grune Gewolbe de Dresden.
Logo que chegamos no lago do Castelo de Moritzburg a bateria da nossa máquina fotográfica pequena descarregou. Resolvi tirar os retratos daquele momento ed diante com a profissional de meu marido
Achando que sabia bater as fotos, fui tirando retrato de tudo de achava interessante. Para a minha surpresa, quando cheguei em Praga , quase todas as fotos não tinham sido registrada, pois a fotografa era de péssima qualidade. A nossa sorte foi que meu marido estava filmando e ficamos com tudo registrado. O frio continuava forte, mais menos 2 graus era o máximo. Depois de pouco tempo, chegamos em Dresden. Resolvemos fazer o tour de carro e passamos por vários pontos históricos, onde Milos ia explicando cada coisa.
Segue abaixo o que chegamos a saber sobre Dresden.
Ela é uma cidade alemã, capital do estado da Saxônia. Localiza-se nas margens do rio Elba. tem cerca de 500 mil habitantes. Ela tem origem num povoado eslavo de nome Drezdane, que começou a ser germanizado no século XIII.
Dresden tem uma longa história como capital e residência real dos Reis da Saxônia, chamada de "Florença do Elba" e é possuidora de séculos de extraordinária cultura e esplendor artístico.
Na margem esquerda na bifurcação da curva do rio fica o centro de Dresden, com obras arquitetônicas do renascimento, barroco e clássico
Do lado oposto ou sobre as pontes se vê uma cidade cultural de importância mundial.
O controverso bombardeamento de Dresden na Segunda Guerra Mundial em 1945, morreram cerca de 35 mil pessoas.
O Centro histórico conseguiu conservar ou restaurar seus conjuntos arquitetônico.
A Igreja de Frauenkirche, a Igreja de Nossa Senhora, que foi totalmente destruída na Segunda Guerra Mundial, foi reconstruída e finalizada em 2005.
Foi efetuado um bombardeamento militar durante a Segunda Guerra Mundial, pelos aliados da Força Àrea Real ( RAF) e a Força Área dos Estados Unidos (USAAF) entre 13 e 15 de fevereiro de 1945. Em 4 ataques surpresa 1.300 bombardeiros pesados lançaram mais de 3.900 toneladas de dispositivos incendiários e bombas altamente explosivas na cidade, a Capital Barroca do Estado Alemão da Saxônia.
A tempestade de fogo destruiu 39 quilômetros quadrados do centro da cidade.
Diversos pesquisadores argumentam que quase toda a infra estrutura como pontes, foram alvo do bombardeio , assim como extensas áreas industriais do centro da cidade.
Alega-se que Dresden era um marco cultural de pouco ou nenhuma significação militar- era uma " Florença do Elba" e que os ataques não possuía sentido.
Em 2006 a capital completou 800 anos e a reinauguração da Frauenkirche ( Catedral) - igreja destruida pelo bombardeio e um dos símbolos mais importantes da cidade- passou a marcar a nova era na qual Dresden vive hoje.
Frauenkirche ( Igreja de Nossa Senhora). Entrada gratuita. Construída no século 18 e destruída no bombardeio que arrasou a cidade em 1945, é uma Igreja Luterana, e tornou-se um símbolo das atrocidades da guerra contra alvos civis.
Mais de 60 anos após o bombardeio que praticamente reduziu Dresden a pó, a cidade ainda está em reformas, com um número significativo de atrações eventualmente fechadas ao público.
Em 2004 Dresden passou a fazer parte do Patrimônio Mundial da UNESCO, mas devido a construção de uma ponte a cerca de 2 km da cidade, que segundo os delegados da UNESCO estragou a paisagem , em 2009 ela perdeu o status de Patrimônio.
Achei muito interessante em Dresden, o prédio da fábrica de cigarros, que mais parece uma Mesquita.
Passamos pela Hauptbahnof ( estação de trem ).
É muito fácil circular pelo centro histórico de Dresden, pois fica quase tudo às margens do rio Elba.
Depois de conhecermos um pouco de Dresden, continuamos a nossa viagem com destino à Praga.
Como sempre os campos alvos de neve. A temperatura externa girava em torno de um grau positivo.
Quando já estávamos, quase chegando em Praga, Tânia, que seria a nossa guia em Praga, ligou para Milos pedindo para que ele nos guiasse no dia seguinte, pois ela tinha acabado de chegar no dia anterior, do Brasil e estava cansada.
Já na entrada de Praga, Milos começou a nos mostrar alguns pontos turísticos que iam aparecendo. Logo vimos, no alto o Castelo, e alguns prédios públicos. Nosso hotel ficava muito bem situado. bem no centro da parte antiga, perto de tudo: relógio Astronômico, Ponte Carlos etc..
Para nossa facilidade maior, o hotel ficava colado com o Shopping Palladium.
Milos, tirou toda a bagagem do carro e ficou combinado para o próximo dia, o nosso tour às 9 horas.
Chegamos em Praga mais ou menos às 16 horas, hora local ( diferença de 4 horas a mais para o Brasil ).
Fizemos o nosso chek-in e descansamos mais ou menos uma hora. O dia estava bem claro e a temperatura de mais ou menos 4 graus.
Descemos para fazer o reconhecimento do local. A localização do hotel era excelente. A rua bem movimentada com esplanadas e restaurantes por todos os lados. Achei interessante que metade da rua ficavam os bares na rua e só passava carro em uma direção. Andamos até encontrarmos um mercadinho, onde recebia euros. O dinheiro local é a Coroa e nem todo lugar recebe o euro. tem locais que converte em Euros mas o troco é dado em Coroa.
Fizemos as nossas compras: pão, queijo, fruta, iogurte etc... Ainda tínhamos algumas coisas levadas do Brasil. Nunca deixo de levar meu café capuccino e meu leite em pó, pois detesto leite liquido.
Depois de ficarmos um tempo na rua, fomos para o hotel deixar as compras e em seguida fomos para o Shopping Palladium, onde fizemos algumas compras e jantamos. Um local muito agradável.
Na saída do shopping , saímos por um local diferente da nossa entrada. A entrada era colada com o nosso hotel e não encontrávamos o hotel. Foi ótimo o nosso erro,pois demos uma volta em uma praça que estava sendo realizada uma feira e contornando o quarteirão encontramos o hotel. Turista só conhece a cidade, andando e errando.
Chegando no hotel, fomos arrumar algumas coisas necessárias . Não foi possível acessar a internet, pois os aparelhos estavam descarregados.
Quando minha irmã já tinha ido para o quarto, fomos colocar uma extensão na tomada que tínhamos comprado no shopping para carregar todos os aparelhos de vez, e tivemos uma grande surpresa: a extensão que tínhamos levado do Brasil deu um curto e apagou as lampadas de todos os quartos do nosso lado.Meu marido saiu do quarto e logo depois no corredor, já estavam minha irmã e um homem de outro quarto perguntando o que tinha acontecido.
Um rapaz da manutenção apareceu e só fizemos dizer que a luz tinha apagado. Em pouco tempo as providências foram tomadas , mas não tivemos coragem de colocar a tomada para carregar os aparelhos no nosso quarto. Coloquei no quarto de minha irmã.
Depois de tudo resolvido, fomos ler um pouco e depois pegamos no sono.
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